O Município está em constante desenvolvimento e crescimento e o Governo do Município de Sananduva busca incansavelmente viabilizar que isso ocorra de forma sustentável. Assim, em decorrência de compromisso firmado junto ao Ministério Público Estadual, Sananduva se comprometeu em realizar estudo com vistas a identificar as Áreas de Preservação Permanentes - APPs, localizadas no perímetro urbano, e posteriormente atualizar a legislação ambiental na esfera municipal.
Para viabilizar este estudo, o Munícipio firmou Termo de Colaboração com a Uergs – Universidade Estadual do Rio Grande do Sul, cujo objetivo é identificar estas Áreas de Preservação Permanentes existentes no perímetro urbano. Para isso, uma equipe de pesquisadores da Universidade, devidamente identificados, vai visitar os domicílios que se encontram em áreas de APPs. O trabalho de campo inicia nos próximos dias e o Governo do Município de Sananduva solicita a colaboração dos moradores para que facilitem o acesso da equipe de pesquisadores nas propriedades. Esse estudo é muito importante, pois vai proporcionar o desenvolvimento sustentável e consciente, trazendo inúmeros benefícios à população.
O que é uma Área de Preservação Permanente – APP?
Conforme dispõe o Código Florestal, regulamentado pela Lei nº 12.651/2012, Área de Preservação Permanente - APP é uma área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica e a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.
O que vai ser feito?
A equipe de pesquisadores vai iniciar o trabalho na nascente do Arroio Sananduva (final da Rua Carlos Raymundi, saída para Ibiaçá) e deve seguir a identificação pelo curso do Arroio. O estudo compreende o mapeamento dos rios, diagnóstico da situação atual das APPs urbanas, medição das distâncias das construções até as APPs e mapeamento das situações de perigo à saúde, desmoronamento ou enxurradas. Após a finalização do trabalho de campo, que deve levar cerca de 2 meses para ser executado, o objetivo é criar um marco regulatório para as APPs, definidas na Lei nº 12.651/2012.