O Brasil vive hoje uma grande crise econômica, a qual esta se refletindo nas arrecadações dos municípios, ocasionando uma grande queda nas receitas e uma alta expressiva do custo de manutenção da máquina pública e por consequência também dos munícipes.
Este cenário está preocupando todos os prefeitos do País, por um lado à sociedade cobrando a realização de obras e serviços, principalmente nas áreas de infra-estrutura, educação e saúde, áreas fundamentais para o desenvolvimento social, econômico e humano, por outro lado, também os gestores públicos deverão respeitar e cumprir a Lei de Responsabilidade Fiscal, porque se não o fizerem com certeza serão responsabilizados por ultrapassarem os limites legais.
Diante deste quadro, o prefeito municipal Antonio Roberto Caldato, tomou algumas medidas iniciais de contenção de despesas. A ideia é de preservar os repasses ao Hospital Beneficente São João e os auxílios aos universitários, sendo que de agora em diante os auxílios não serão mais liberados.
A concessão de diárias será somente com a devida autorização e por motivos inadiáveis. Compras, aquisições, reparos e realização de serviços em oficinas serão somente para os serviços de urgência e em casos de emergência, e também a racionalização da utilização e deslocamento de veículos, dentre outros procedimentos de contenção de despesas.
Diz o prefeito Antonio Roberto Caldato, “neste primeiro momento serão respeitadas estas decisões, entende-se que são medidas antipáticas mas necessárias, persistindo a queda de arrecadação é bem possível que serão tomadas outras medidas”. Também encerra explicando que a previsão de arrecadação do FPM para o primeiro decênio do mês de julho seria na ordem de R$ 500.000,00 (quinhentos mil reais) e que o município recebeu em torno de R$ 250.000,00 (duzentos e cinquenta mil reais), ou seja, a metade do valor previsto.
A intenção da Administração Municipal é continuar com os serviços essenciais á população, porém esta será reavaliada conforme a execução orçamentária e financeira do município.