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CAMPANHA DE VACINAÇÃO DO HPV NO MUNICÍPIO DE SANANDUVA

Publicado em 11/11/2014, Por assessoria de imprensa

A vacina do papilomavírus humano 6, 11, 16 e 18 (recombinante) – vacina HPV foi introduzida no Calendário Nacional de Vacinação como uma estratégia de saúde pública com o objetivo de reforçar as atuais ações de prevenção do câncer do colo do útero. Ela foi destinada, neste ano de 2014, para adolescentes na faixa etária de 11 a 13 anos 11 meses e 29 dias. A vacina aplicada no Brasil protege contra os quatro tipos mais recorrentes de HPV: 6, 11, 16 e 18 – os dois primeiros ligados a 90% das verrugas genitais e os dois últimos, a 70% dos casos de câncer de colo do útero. Ao todo, há mais de cem tipos de HPV, vírus transmitido principalmente por meio de relação sexual, pelo contato direto com a pele ou mucosas infectadas. Em 2011, 5.160 mulheres morreram em decorrência dessa doença, o terceiro câncer mais comum entre as brasileiras, atrás dos tumores de mama e colorretal. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), 290 milhões de mulheres no mundo têm HPV. A vacina em conjunto com atuais ações para rastreamento do câncer do colo do útero, possibilitará, nas próximas décadas, prevenir essa doença que representa hoje a segunda principal causa de morte por neoplasia entre mulheres no Brasil. Para garantir proteção completa, a imunização é de forma estendida, em três doses, com esquema vacinal 0, 6 e 60 meses. A administração da vacina contra o HPV iniciou em 10 de março deste ano e, até o momento a cobertura vacinal do Município de Sananduva para a 1ª dose é de 92,43%, com 281 meninas vacinadas. Para a 2ª dose, que iniciou em 1º de setembro de 2014, a cobertura vacinal Municipal é de 82,57%, com 251 meninas vacinadas. A vacina contra o HPV continua disponível nas Unidades Básicas de Saúde do Município de Sananduva, fazendo parte da vacinação de rotina, sendo assim, as adolescentes de 11 à 14 anos incompletos que não fizeram a 1ª ou a 2ª dose, poderão procurar a Unidade de Saúde a qual pertence para que a mesma seja administrada. Cabe lembrar que a vacinação é uma forma de prevenção primária e não substitui o rastreamento do câncer, ou seja, a realização do exame citopatológico, nem o uso de preservativo em toda a relação sexual.



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