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Duas vacinas que adultos precisam tomar

Publicado em 14/08/2013, Por Assessoria de Imprensa

Quando se fala em vacinas, a grande maioria associa a vacinação das crianças buscando a imunização contra agentes de doenças que o organismo não estaria preparado para combater. No entanto, não é somente na infância que as vacinas se fazem necessárias. Jovens, adultos e idosos precisam estar em dia com o programa de vacinação. O tétano e a hepatite B, por exemplo, pode acometer indivíduos em qualquer faixa etária e a vacina é uma forma de prevenir as patologias. Por isso, a Secretaria de Saúde divulga um alerta para a prevenção destas doenças.
O tétano é uma doença infecciosa aguda não contagiosa que pode ser encontrada na pele, fezes, terra, galhos, arbustos, águas putrefatas, poeira das ruas e trato intestinal de alguns animais. Não há transmissão direta de um indivíduo para outro. A infecção ocorre pela introdução de esporos em lesões, cortes, arranhões na pele e mucosas, ferimentos superficiais ou profundos de qualquer natureza, (traumático, cirúrgico, dentário, queimaduras, injeções). Dentre os sintomas podemos citar rigidez de nuca, espasmos, dor muscular, contraturas musculares, sendo que estas podem levar a insuficiência respiratória e óbito. A pessoa com tétano deverá ser internada em quarto com redução acústica, de luminosidade e temperatura adequada (semelhante a temperatura corporal). A maioria dos casos necessita de terapia intensiva. É realizada a sedação do paciente antes de qualquer procedimento. A imunidade permanente é conferida pela vacina. Recomendam-se três doses e um reforço a cada 10 anos, ou a cada 5 anos, se gestante.
Já a hepatite B é uma doença provocada pelo vírus tipo B, que tem preferência por infectar os hepatócitos, as células do fígado, causando um processo inflamatório crônico. Uma pessoa infectada por ele pode desenvolver as seguintes formas da doença: hepatite aguda, hepatite crônica (ou ambas) e hepatite fulminante, uma forma rara da doença que pode ser fatal. O vírus da hepatite B está presente no sangue, na saliva, no sêmen e nas secreções vaginais da pessoa infectada. A transmissão pode ocorrer por via perinatal, isto é, da mãe para o feto na gravidez, durante e após o parto; por via horizontal, através de pequenos ferimentos na pele e nas mucosas; pelo uso de drogas injetáveis e por transfusões de sangue (risco que praticamente desapareceu desde que o sangue dos doadores passou a ser rotineiramente analisado) e por via sexual, sendo que esta é importante via de transmissão uma vez que o vírus atinge concentrações altas nas secreções sexuais. De modo geral, os principais sintomas da infecção pelo vírus VHB são náuseas, vômitos, mal-estar, febre, fadiga, perda de apetite, dores abdominais, urina escura, fezes claras, icterícia (cor amarelada na pele e conjuntivas), sendo que, alguns casos de hepatite B pode não apresentar sintomas. A maneira mais segura e eficaz de prevenir a infecção pelo VHB é tomar as três doses da vacina contra a hepatite B, assim distribuídas: a segunda 30 dias depois da primeira e a terceira, seis meses depois da primeira.
É possível prevenir o tétano e a hepatite B através da vacinação. Procure a Unidade de Saúde que você pertence e previna-se. Não esqueça de levar a carteira de vacinação.




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